sábado, 13 de abril de 2013

RENASCIMENTO CULTURAL


Por que Renascimento?
Quer dizer que a cultura clássica greco-romana havia morrido durante a Idade Média e renascido nos séculos XV e XVI.

Por que na Itália?
Devido a grande atividade comercial e urbana que permitiam a seus habitantes, gozarem em pleno feudalismo de liberdades não comuns nos outros países da Europa.
De modo geral o feudalismo nunca chegou a se implantar totalmente na Itália, por isso as atividades comerciais e artesanais geraram uma classe burguesa urbana bastante ativa e dinâmica.
Foi o centro dessa sociedade mais dinâmica que nasceu uma nova forma de pensar, de se manifestar artisticamente. As condições materiais para o desenvolvimento artístico estavam garantidas tanto pelos burgueses ligados ao comércio quanto pelos banqueiros que financiavam os empreendimentos dos reis e da burguesia.

Humanismo: a base do pensamento renascentista

O pensador do Renascimento tinha plena convicção de que o homem era o centro do universo. Por isso, todo o conhecimento deveria ser voltado para o próprio homem.
Pouco a pouco foi crescendo o número de artistas nas cidades, que atendiam também ao crescente público consumidor de obras de arte. Essa foi uma característica do movimento de artes do Renascimento e o que diferenciava da arte medieval: a obra de arte tornou-se uma mercadoria. Príncipes enriquecidos com o comércio, grandes mercadores e até Papas financiavam esses empreendimentos. Eram os mecenas, homens que queriam projetar seus nomes e suas artes.
As obras de arte do Renascimento tentavam reproduzir a natureza. Deu-se o nome de naturalismo a esse procedimento estético.
O artista renascentista passa a assinar suas obras de arte, o que não corria na Idade Média. Aos poucos  o artista do Renascimento se libertava da dependência dos mecenas e tornava-se independente, donos de suas próprias obras e iam acumulando fabulosas riquezas.
Principal representante: Leonardo Da Vinci (1452 – 1519). Na literatura Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) publicou O Príncipe, sendo um dos precursores da unificação italiana que ocorreria só no século XIX.

Renascimento Científico

Foi durante o Renascimento que surgiu a ciência moderna. Sua característica mais marcante foi a preocupação em fazer uma avaliação constante, através de experiências, observações e rigoroso exame matemático.
Antes do Renascimento, a tendência dominante era explicar os fenômenos da natureza através da religião.
Bom exemplo de cientista da época foi Nicolau Copérnico (1473 – 1543) que através de observação e cálculos, desmontou completamente o conceito de geocentrismo, afirmando que a Terra girava ao redor do sol (heliocentrismo).
A Igreja era a maior dificuldade desses cientistas, pois ela era a detentora do conhecimento e eram contra a nova forma de pensar do homem renascentista.
O Renascimento foi enfim, um fenômeno adequado às transformações  materiais que estavam ocorrendo em toda sociedade europeia. Essas profundas transformações econômicas e sociais não poderiam deixar de afetar o campo da religião. A Reforma Protestante foi decorrente também dessas grandes transformações.

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